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Sem medo de errar
Carla teve sua atenção voltada para o fato de haver muitas questões envolvidas no surgimento da profissão de nutricionista, o que a encanta mais a cada dia. Nesse aspecto, ela inicia uma pesquisa sobre a história da nutrição, como o curso chegou ao Brasil e qual caminho percorreu ao longo desses anos. Ela descobre que o reconhecimento da nutrição ocorreu no início do século XX, em decorrência das transformações trazidas pela Revolução Industrial.
Na América Latina, o crescimento da nutrição enquanto campo de estudo está muito relacionado ao médico argentino Pedro Escudero, cujos pensamentos foram difundidos, principalmente, por meio da concessão de bolsas de estudos para a realização dos cursos de dietética.
Avançando na prática
Grade curricular
Com o final do semestre chegando, Maria, estudante do primeiro semestre de Nutrição, já começa a se preparar para a próxima etapa de estudos e está curiosa para saber quais disciplinas terá em sua grade curricular.
Antes de conversar com sua coordenadora de curso, ela percebe, em uma busca na internet, que as grades curriculares dos cursos nacionais são muito diferentes, tendo sempre algumas disciplinas em comum. Tais diferenças se dão pela grande abrangência dessa ciência.
Pensando na formação do nutricionista, quais são as principais áreas do curso que deverão ser encontradas por Maria?
Apesar das grandes transformações sofridas pelo curso, dada a amplitude do mercado de trabalho, as principais áreas continuam sendo: Nutrição Clínica, Saúde Coletiva e Alimentação Coletiva.
Entre as disciplinas, podemos citar as básicas, como Anatomia, Citologia, Patologia e Fisiologia, que muitas faculdades abordam em Ciências Morfofuncionais para cada sistema, e algumas específicas, como Bromatologia, Tecnologia dos Alimentos, Assistências Nutricionais para as Diversas Doenças, Educação Nutricional e Administração e Gestão dos Serviços de Alimentação.