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FOCO NO MERCADO DE TRABALHO

Epidemiologia nos serviços de saúde

Caio Luisi

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Fonte: Shutterstock.

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sem medo de errar

Em nossa situação-problema, analisávamos a experiência vivida por um grupo de profissionais da vigilância epidemiológica que identificou alto Coeficiente de Mortalidade Geral na população de uma cidade no interior do Brasil. Esse fato chamou tanto a atenção que logo questionamentos surgiram com o intuito de entender o real significado do achado e de propor soluções para a situação.
Você, como um promissor epidemiologista, poderia dar diversas explicações para o fenômeno.
É importante considerar que o Coeficiente de Mortalidade Geral, de maneira isolada, não possibilita muitas inferências, pois não leva em conta, por exemplo, a distribuição etária da população.
Logo, uma das possibilidades para que esse coeficiente esteja alto seja a idade média avançada da população. Em uma população predominantemente idosa, esse achado, por exemplo, poderia não ter tanta importância epidemiológica, já que indicaria que os indivíduos já viveram o tempo médio da expectativa epidemiológica e que começavam a falecer.
Você, como pesquisador, poderia sugerir uma comparação com outras regiões ou com médias nacionais para melhor análise.
Por fim, a avaliação de outros indicadores de mortalidade mais específicos, como mortalidade infantil e materna, também deve ser realizada.
Esses pontos poderiam ser colocados por você na reunião e, com certeza, conduziriam a uma melhor análise por parte do grupo.

Avançando na prática

Transição demográfica e o desafio da gestão em saúde

Gestores de saúde locais, profissionais da saúde e representantes usuários de um município, que formam o Conselho de Saúde, discutem a necessidade de ações frente ao aumento significativo de idosos na região. O grupo já superou o número de crianças de 0 a 14 anos e enfrenta diversas dificuldades no acesso à saúde, ao lazer e a outros bens de consumo. O secretário de saúde, preocupado com o crescente número de complicações médicas relacionadas a doenças crônicas não transmissíveis, propõe aumento do número de ações de assistência médica, maior número de profissionais nos hospitais para atender a demanda e investimentos para que tenham acesso ao tratamento farmacológico.
Supondo que você esteja participando da reunião, quais outras medidas julgaria importantes?

Para além das ações assistencialistas, outras medidas de caráter preventivo e de promoção de saúde são igualmente importantes.
Você, participante da reunião, com o intuito de diminuir o impacto no sistema de saúde, poderia destacar que são necessárias medidas que vão além do tratamento convencional.
Dessa forma, a criação de um plano de acesso a lazer, cultura e práticas de exercício físico para toda a população é imprescindível, pois não basta apenas cuidar dos idosos de hoje, é preciso pensar que esse investimento terá impacto no idoso de amanhã.
Ações preventivas, com acompanhamento constante para monitorizar o estado de saúde e para intervir sobre possíveis agravos futuros junto à Atenção Básica, é imprescindível.
Permitir acesso aos bens de consumo básicos, à boa alimentação e a condições ambientais, epidemiológicas e de trabalho dignas também terão um peso importante na qualidade de vida do idoso e poderão fazer com que ele permaneça ativo por mais tempo. Afinal, tão importante quanto longevidade é a qualidade de vida.
Por fim, pode-se notar que as medidas sugeridas vão ao encontro do que o SUS determina: um cuidado preventivo e holístico e menos assistencialista e biomédico.

Bons estudos!

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