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FOCO NO MERCADO DE TRABALHO

Métodos epidemiológicos

Caio Luisi

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Fonte: Shutterstock.

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sem medo de errar

Em nossa situação-problema, analisávamos um grupo de profissionais da vigilância epidemiológica, que identificou alta prevalência de tabagismo numa população de jovens trabalhadores rurais em uma cidade do interior do Brasil.
Os pesquisadores decidiram iniciar uma nova investigação para saber qual impacto o hábito tabagista poderia ter nessa população, por isso estão discutindo quais desenhos metodológicos poderiam utilizar para chegar a essa resposta.
Você, enquanto membro e pesquisador do grupo, poderia sugerir um estudo de coorte, ou seja, um estudo com característica longitudinal que acompanharia uma amostra de jovens, na referida faixa etária (18 a 30 anos), que fumam e outra com os que não fumam. O seguimento desses indivíduos ao longo dos anos poderia mostrar os desfechos do grupo fumante e do não fumante. Por exemplo, pode ser que, em cinco anos, o grupo de tabagistas desenvolva, em média, mais complicações respiratórias ou cardiovasculares do que aqueles que não possuem o hábito. O ponto negativo é que coortes levam muito tempo e os resultados, consequentemente, demorariam mais a chegar.
Lembre-se de que esta não é a única forma de encontrar respostas. Quais outras formas você acredita serem possíveis para se alcançar resultados que auxiliem a equipe?

Avançando na prática

Respostas rápidas!

Vamos novamente acompanhar a reunião do grupo de profissionais da vigilância epidemiológica que discute a questão do impacto que o tabagismo pode ter na população de jovens trabalhadores rurais.
Os pesquisadores ainda discutem formas de se medir as consequências do tabagismo naquela população em específico, pois necessitam de respostas e de resultados mais rápidos para apresentarem às autoridades competentes. Inicia-se então a discussão para se determinar qual delineamento seria adequado e quais respostas haveria. Supondo que você faça parte desse grupo, quais sugestões você daria? Quais os prós e os contras da nova metodologia adotada?

Nessa situação-problema, o estudo de coorte seria o ideal para apontar desfechos a longo prazo em populações como essa, porém os pesquisadores necessitam de respostas mais rápidas para compor seus relatórios.
Eis algumas possibilidades para a resolução da situação-problema proposta:
Os pesquisadores poderiam começar por uma rápida busca na literatura, na qual deveriam encontrar estudos que tivessem abordado populações semelhantes e com o mesmo objetivo para se basearem.
Tendo em vista que as complicações do tabagismo podem levar anos para se manifestarem, você poderia sugerir a condução de um estudo de coorte a longo prazo e também um outro protocolo de pesquisa do tipo transversal para avaliar as condições de saúde de jovens nessa faixa etária. Depois os resultados seriam analisados e seria feita a comparação entre os jovens que fumam e o grupo controle. Dessa forma, poderíamos saber quais são os problemas já existentes, quais são as diferenças no estado de saúde geral, quais são os riscos cardiovasculares e outras análises pertinentes entre os dois grupos.
Essa é apenas uma das possibilidades. E você? Quais outras estratégias adotaria?

Bons estudos!

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