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FOCO NO MERCADO DE TRABALHO

Introdução à epidemiologia

Caio Luisi

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Fonte: Shutterstock.

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sem medo de errar

Em nossa situação-problema, estávamos analisando a experiência de um grupo de profissionais da vigilância epidemiológica que identificou problemas na consistência de dados sobre a hanseníase em determinado município.
O aumento no número da prevalência, que seria publicado pelo grupo, estava superestimado, pois, no cálculo, foram incluídos, além dos casos existentes no dia da coleta, todos os casos que já haviam tido desfecho para óbito e para cura.
O profissional deveria atentar-se para o que, de fato, representa a medida de ocorrência de prevalência. Sabe-se que ela é obtida a partir da observação de um momento específico no tempo, ou seja, é uma medida de característica transversal. Os resultados de um estudo de prevalência de hanseníase levam em consideração o número de casos de uma doença no momento em que foi realizado. Desse modo, podemos realizar o cálculo a partir da fórmula a seguir: 
Taxa de Prevalência = nº de pessoas doentes num períodonº total de pessoas no mesmo perídox Fator        
Para além disso, o profissional poderia também sugerir a realização do cálculo de incidência, pois permitiria compreender melhor o comportamento da hanseníase num período de tempo. Dessa forma, os números seriam apenas divulgados após a reformulação do cálculo.
Lembre-se de que essa poderia ser uma maneira de resolver o problema em questão. A partir do que discutimos, você tem plenas condições de expressar outra possibilidade, vá em frente!

Avançando na prática

Análise epidemiológica

Uma doença, que é endêmica em uma região, continua a avançar, e o número de casos diagnosticados vêm aumentando nos últimos tempos.
A vigilância epidemiológica da região reavalia as ações já implementadas frente ao avanço inesperado da doença. Ao apresentar os relatórios sobre tal doença no local, os pesquisadores percebem que o aumento ocorreu, principalmente, na população de um bairro periférico, porém não conseguem estabelecer mais relações, pois as variáveis relacionadas às pessoas não haviam sido consideradas para o estudo epidemiológico.
Agora imagine que você é um dos técnicos responsáveis pela adequação do estudo. Qual seria sua contribuição para solucionar o problema?

Caso você fosse o profissional responsável pelo estudo, poderia, inicialmente, reconhecer uma falha na coleta dos dados para a análise epidemiológica local e poderia refazer a pesquisa incluindo as variáveis necessárias para compreender a real situação.
Conforme já vimos nesta seção, há três características principais observadas na epidemiologia descritiva: o tempo, o lugar e a pessoa. Nesse caso, notamos que as variáveis da pessoa não foram levadas em consideração, o que configura um erro grave na condução de uma investigação como essa. As variáveis de idade, sexo, comorbidades e outros fatores biológicos, bem como aquelas relacionadas às características culturais, sociais e econômicas, são fundamentais para a identificação de grupos vulneráveis.
Estabelecer correlações entre essas variáveis e a doença é importante para pensar ações específicas e para subsidiar a elaboração de política públicas efetivas que possam, nessa circunstância, reduzir o número de casos de hanseníase.
Com os conhecimentos adquiridos até o momento, você será capaz de apresentar essa sugestão ao grupo!

Bons estudos!

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