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Caro aluno, nesta última seção da Unidade 2, vamos estudar o sistema linfático, conhecer suas estruturas, seu tecido e como esse sistema funciona, além das principais doenças do sistema circulatório e como podem afetar o seu funcionamento.
Para entendermos melhor o sistema linfático, temos que pensar no nosso sistema imunitário. Você sabe o que é um agente infeccioso? Nosso corpo fica exposto o tempo todo a invasores conhecidos como patógenos, que podem desencadear doenças. Os patógenos podem ser vírus, bactérias, fungos, protozoários unicelulares e parasitas multicelulares.
No caso, quando eles penetram em nosso organismo, o corpo reage desencadeando respostas imunitárias para se defender desses agentes causadores de desordem funcional do corpo humano.
A fim de que possa conhecer a fundo o sistema que defende o nosso corpo de agentes infecciosos, nesta seção, vamos falar sobre quais as estruturas que compõem o sistema linfático e como esse sistema funciona para manter a homeostase diária do nosso corpo. Além disso, vamos entender a importância de aprofundar no estudo dos tecidos que fazem parte desse sistema e, por fim, discutir sobre as principais doenças relacionadas com o sistema circulatório.
O nosso sistema imunológico é o que nos mantém saudáveis no dia a dia, logo, qualquer desorganização desse sistema causa danos ao nosso organismo, podendo alterar temporariamente ou permanentemente o funcionamento do corpo humano.
Gustavo, de 43 anos, estava saindo do restaurante e retornando ao consultório após o almoço quando começou a sentir alguns desconfortos abdominais, mas achou que aquelas dores eram por ter exagerado no almoço. No entanto, quando os sintomas começaram a piorar, além da dor, começou a sentir calafrios, fadiga, rubor, tontura e tremor. Preocupado, ligou para a sua esposa e pediu a ela que fosse buscá-lo no trabalho para levá-lo ao hospital. Assim, ao dar entrada no hospital e passar pela triagem, foram constatados os seguintes sintomas: febre de 39ºC (alta), pressão de 110/70 mmHg (baixa), frequência respiratória elevada, calafrios, fadiga, rubor, tontura, tremor e confusão mental. Além disso, ao realizar o teste de sinal de Blumberg, o resultado foi positivo, e esse exame é um sinal caracterizado por dor à descompressão brusca da parede abdominal no ponto apendicular, logo, se a pessoa sente dor, é positivo, se não relata dor, é negativo.
Quando o médico avaliou Gustavo, ficou muito preocupado e pediu exames laboratoriais e ultrassom abdominal para confirmar sua hipótese diagnóstica. Os exames demonstraram um aumento na contagem dos leucócitos e a queda no número de plaquetas; já no ultrassom, a confirmação de que o apêndice vermiforme estava rompido.
Gustavo foi diagnosticado com sepse e foi encaminhado para o centro cirúrgico imediatamente.
Você consegue imaginar o que aconteceu com Gustavo? O que é sepse? Por que os leucócitos estão aumentados no exame? O que aconteceu com o sistema linfático?
Por esse motivo, para finalizarmos o estudo do sistema circulatório, gostaríamos que, mais uma vez, você se empenhasse em conhecer o sistema que mantém sua saúde em dia. Quando estamos com saúde, sentimo-nos afortunados e aptos a ajudar o próximo a alcançar o seu objetivo. Por isso, não desista do seu plano de crescer e mostrar a diferença, não seja mais um, seja o melhor em sua profissão.
conceito-chave
O nosso sistema imunológico é o que nos mantém saudáveis no dia a dia, qualquer desorganização desse sistema causa danos ao nosso organismo que podem alterar temporariamente ou permanentemente o funcionamento do corpo humano.
Nesta última seção da Unidade 2, vamos entender como funciona o processo imunológico do nosso corpo. Para isso, precisamos compreender quais estruturas e órgãos são responsáveis por manter esse processo ativo e o corpo livre de determinado patógeno. Ainda nesta seção, vamos conhecer as principais doenças do sistema circulatório.
HISTOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO
O sistema linfático é formado por tecido reticular, também conhecido como tecido linfoide, que é um tipo de tecido conjuntivo que possui células reticulares e células de defesa, sendo constituído por linfócitos, plasmócitos e macrófagos. Essas células reticulares produzem fibras reticulares que se unem para suportar as células de defesa.
O tecido linfoide é um tipo de tecido conjuntivo modificado contendo muitos linfócitos e macrófagos, por isso, ele fica organizado em regiões em que pode acontecer alguma invasão de patógenos e de microrganismos. Ele é encontrado em vias de entrada do nosso corpo, estando associado a mucosas presentes no tecido conjuntivo das vias respiratórias, do tubo digestório e do trato urogenital. Além disso, existe o tecido linfoide nodular, que é constituído por nódulos linfáticos que ficam distribuídos pelo organismo, e o tecido linfoide difuso, distribuído pelo tecido conjuntivo do íleo (intestino delgado). As tonsilas que ficam sob o epitélio estratificado pavimentoso da cavidade oral e da faringe são encapsuladas por tecido conjuntivo e apresentam, ao seu redor, o tecido linfoide nodular.
O sistema linfático possui órgãos linfáticos especializados em manter nosso organismo em homeostase, mantendo-nos saudáveis, e constituídos pelos linfonodos, baço e timo.
Os linfonodos ficam distribuídos ao longo do trajeto dos vasos linfáticos, são envolvidos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado e possuem três zonas: (1) a zona cortical é a parte mais externa e contém tecido linfoide nodular e tecido linfoide difuso. Ao redor da cápsula e ao redor das trabéculas, há cavidades por onde a linfa percorre, denominadas seios subcapsulares e seios peritrabeculares; (2) já a zona paracortical é a parte intermediária, formada por tecido linfoide difuso. Nesse local, observa-se vênulas pós-capilares com epitélio simples cúbico, onde acontece a recirculação dos linfócitos; (3) e a zona medular é a parte mais interna, em que há cordões medulares de tecido linfoide difuso e seios medulares, por onde passa a linfa.
O baço é envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado e apresenta uma região denominada hilo, por onde passam artérias, veias, nervos e vasos linfáticos. Nele, encontra-se a polpa esplênica, que constitui o seu parênquima e divide-se em polpa branca (onde estão os nódulos linfáticos, contendo macrófagos e linfócitos) e polpa vermelha (constituída de tecido linfoide e seios esplênicos, contendo hemácias, macrófagos, linfócitos, plasmócitos e leucócitos granulares).
Por fim, o timo também possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado, de onde se originam trabéculas que se dividem em vários lóbulos no interior do timo. Cada lóbulo possui uma zona cortical, que fica na periferia do timo, e uma zona medular, que fica no centro do timo, onde há uma grande quantidade de linfócitos T. Nessas zonas, encontra-se um tipo diferente de células reticulares epiteliais que não produzem fibras reticulares, e foram identificados seis tipos de células reticulares epiteliais no timo, três no córtex e três na medula, e esse tipo de célula reticular epitelial secreta substâncias que participam da regulação da proliferação, da diferenciação e da maturação dos linfócitos T.
ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO
O sistema linfático é uma das divisões do sistema circulatório que apresenta uma rede de vasos linfáticos que drenam o excesso de líquido intersticial para o sistema cardiovascular. Esse sistema é composto de uma grande quantidade de capilares e vasos linfáticos, além de órgãos linfoides, como linfonodos, baço e timo.
CAPILARES E VASOS LINFÁTICOS
Os capilares linfáticos possuem uma parede bastante fina, assim, o líquido intersticial presente entre as células passa por essa parede com facilidade, e ao entrar nos vasos do sistema linfático, recebe o nome de linfa. A linfa é composta de água, eletrólitos e proteínas plasmáticas, composição muito parecida com o plasma sanguíneo, pois é exatamente o líquido proveniente dos capilares sanguíneos que é deixado entre as células, e cabe ao sistema linfático evitar o acúmulo excessivo desse líquido nos espaços intercelulares. Além disso, os capilares linfáticos não possuem comunicação com outros vasos, por esse motivo, apresentam sua extremidade fechada, sendo denominados vasos de fundo cego. O fato é que os capilares apresentam somente uma direção, a de retornar o líquido intersticial para os vasos sanguíneos. As paredes dos capilares linfáticos são constituídas de endotélio, que apresentam válvulas em sentido único, e é a pressão do líquido intersticial que empurra esse líquido para dentro dos capilares, e, devido ao fechamento das válvulas, o líquido é impedido de sair.
Logo, os capilares linfáticos se juntam e formam vasos linfáticos maiores (vasos coletores), conhecidos também como ductos linfáticos (Figura 2.14), apresentando paredes semelhantes às das veias, contendo as três túnicas mais finas, e válvulas para evitar o refluxo da linfa. Os vasos linfáticos se interligam e desembocam em dois vasos principais: ducto torácico e ducto linfático direito. O ducto torácico é o principal e maior ducto coletor de linfa; ele drena a linfa dos membros inferiores, do abdome, do lado esquerdo da cabeça, pescoço e membro superior. Assim, o tronco principal desse ducto sobe pela coluna vertebral e desemboca na veia subclávia esquerda. Na parte abdominal, encontra-se a cisterna do quilo, um local de dilatação do ducto torácico que recolhe a linfa proveniente dos membros inferiores e do intestino. Já o ducto linfático direito drena a linfa do lado direito da cabeça, do pescoço e membro superior e desemboca na veia subclávia direita.

Assimile
Existem capilares linfáticos especiais, denominados vasos lácteos, que se localizam nas vilosidades intestinais. São esses capilares que participam da absorção da gordura dos intestinos e fazem o transporte de um líquido leitoso chamado quilo, levando-o até os vasos sanguíneos.
LINFONODOS
Os linfonodos possuem um formato de feijão e são pequenos órgãos que se agrupam e ficam intercalados ao longo dos vasos linfáticos. A linfa é filtrada pelo tecido reticular de centenas de linfonodos, pois contém macrófagos (células fagocíticas), linfócitos e plasmócitos (produzem anticorpos), que ajudam a purificar a linfa de agentes patogênicos. Os linfonodos dispõem trabéculas compostas de tecido conjuntivo que o dividem em septos (Figura 2.15), assim, através desses septos, corre a linfa que chega nos linfonodos pelos vasos linfáticos aferentes após o processo de purificação da linfa, que deixa os linfonodos pelos vasos linfáticos eferentes.
Além disso, os linfonodos apresentam-se agrupados e distribuídos pelo corpo, concentrados junto às glândulas mamárias, na região poplítea, inguinal (virilha), lombar, axilar, torácica e pescoço (cervical).
No interior de alguns linfonodos, encontram-se os nódulos linfáticos, que são massas de tecido linfático abundantes no tecido conjuntivo das mucosas que revestem as vias respiratórias, o trato gastrintestinal e a urogenital. Esses nódulos são importantes para a resposta imune do corpo, pois são locais de produção de linfócitos.
Por isso, existem cinco tonsilas que ficam na junção da cavidade nasal, cavidade oral e faringe — pontos estratégicos para uma resposta de defesa contra partículas estranhas inaladas ou ingeridas. Além disso, esses nódulos estão espalhados pelo intestino delgado, sendo chamados de placas mesentéricas (placas de Peyer), bem como são encontrados no apêndice vermiforme.

BAÇO
O baço está localizado do lado esquerdo da cavidade abdominal, entre o estômago e o músculo diafragma. Apesar de não ser um órgão vital, auxilia os outros órgãos linfáticos na produção de linfócitos, na filtração do sangue e na destruição de eritrócitos.
O fluxo sanguíneo chega ao baço pela artéria esplênica (Figura 2.16) e entra na polpa branca, que tem a função de produzir linfócitos que efetuam as respostas imunes. Já os macrófagos ali presentes fagocitam os patógenos, destruindo-os, e a polpa vermelha é responsável por funções relacionada às células sanguíneas: em adultos, remove as células defeituosas e velhas e armazena plaquetas, e durante a vida fetal, produz as células sanguíneas. E assim, o sangue deixa o baço pela veia esplênica.

TIMO
O timo está localizado no tórax anterior, posterior ao manúbrio do osso esterno e superior ao coração (Figura 2.14); é um órgão que tem seu tamanho diminuído na adolescência, sendo assim, é maior em crianças; apresenta-se recoberto por uma cápsula de tecido conjuntivo que o subdivide em dois pequenos lóbulos; e possui uma grande quantidade de células T, células epiteliais e macrófagos. A medula óssea vermelha produz as células T imaturas, que migram para o timo, tornando-se maduras, assim, elas deixam o timo pelos vasos sanguíneos e são transportadas para os linfonodos, baço e outros tecidos linfáticos.
Exemplificando
Você sabe por que ocorre o edema? O edema é o inchaço do tecido devido ao acúmulo de líquido intersticial que não foi drenado suficientemente para os capilares linfáticos. Geralmente, essa condição ocorre quando há um trauma no tecido, produzindo um extravasamento sanguíneo, aumentando o conteúdo do líquido intersticial. Porém, dentro de alguns dias, a drenagem feita pelos capilares linfáticos normalizam a situação. Além disso, quando acumulamos líquidos por sedentarismo, sentimos os membros inferiores pesados, e isso acontece pois, com a falta de contração muscular dos membros inferiores, os vasos linfáticos encontram dificuldade para realizar a drenagem, visto que esses vasos dependem da contração dos músculos para a realização da drenagem. E é exatamente por isso que a atividade física diminui a prevalência de membros edemaciados.
FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO
O sistema linfático é extremamente importante para manter nosso corpo saudável, assim, ele apresenta três funções principais: (1) drenagem linfática, (2) absorção de gorduras e (3) respostas imunes.
A drenagem linfática é uma das principais funções do sistema linfático, em que os vasos linfáticos drenam para dentro dos vasos linfáticos o excesso de líquido intersticial e algumas proteínas encontradas nos espaços entre as células, devolvendo-as para os vasos sanguíneos. Com isso, mantém o balanço hídrico do corpo e impede a perda de proteínas plasmáticas deixadas para trás durante as trocas de nutrientes e gasosa.
A absorção de gorduras acontece devido aos vasos linfáticos transportarem lipídeos e vitaminas lipossolúveis que foram absorvidas no intestino de volta para os vasos sanguíneos.
Por fim, o tecido linfático é especializado em desenvolver uma resposta imune na presença de bactérias ou substâncias estranhas que penetram nosso corpo, produzindo anticorpos que atacam e destroem essas substâncias.
Reflita
Como ocorre o mecanismo do fluxo linfático pelos vasos linfáticos?
DOENÇAS RELACIONADAS AO SISTEMA CARDIOVASCULAR
HIPERTENSÃO ARTERIAL
A hipertensão arterial caracteriza-se por apresentar a pressão arterial aumentada, podendo estar associada a um estilo de vida inadequado, ao excesso de álcool, à obesidade, ao sedentarismo, à ingestão exagerada de sódio, ao fumo e a fatores psiquiátricos, como depressão, ansiedade e estresse. De modo geral, a pressão arterial elevada não apresenta sintomas, mas com o passar dos anos, se não tratada, pode causar doenças cardíacas e acidente vascular encefálico. O tratamento para esse tipo de doença é medicamentoso, bem como prevê uma mudança no estilo de vida.
ANEURISMA
O aneurisma ocorre devido à parede da artéria ou veia possuir uma porção fina e enfraquecida, ocasionando um alargamento no vaso sanguíneo. As causas mais comuns são aterosclerose, sífilis, defeitos congênitos dos vasos sanguíneos e traumatismos. Quando não tratada cirurgicamente, a parede do vaso sanguíneo se torna cada vez mais fina, e devido ao alargamento acentuado do vaso sanguíneo, ele pode se romper, gerando uma grande hemorragia ou, a depender de onde este aneurisma estiver localizado, causar danos irreparáveis e até a morte.
CHOQUE
O choque acontece quando o sistema cardiovascular apresenta uma falha em distribuir oxigênio e nutrientes suficientes para o funcionamento dos órgãos do nosso corpo. Geralmente, acontece quando há perda de líquidos corporais, desidratação, queimaduras, vômito excessivo, diarreia e sudorese exagerada. Quando o choque é persistente, ocorre dano celular, podendo levar o indivíduo à morte. Os sintomas mais comuns incluem pressão arterial sistólica inferior a 90mmHg, frequência cardíaca em repouso aumentada, pulsação rápida e fraca, pele fria e palidez cutânea, sudorese, redução da produção de urina, estado mental confuso, sede e náuseas.
DOENÇAS RELACIONADAS AO SISTEMA LINFÁTICO
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
É uma doença causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), conhecida como “doença do beijo”, pois é transmitida via contato oral. O vírus EBV se reproduz nos tecidos linfáticos e chega ao sangue disseminado o vírus pelos tecidos do corpo. Suas células multiplicadas são chamadas de células B e possuem uma aparência semelhante aos monócitos. A contagem de glóbulos brancos é elevada devido ao quadro infeccioso generalizado, apresentando como sintomas: fadiga, dor de cabeça, tontura, dor de garganta, febre e linfonodos aumentados e sensíveis. Não existe tratamento para a mononucleose infecciosa, mas, em poucas semanas, o corpo consegue restabelecer a homeostase e combater por completo a doença.
LINFOMAS
Os linfomas são cânceres do sistema linfático que atacam especialmente os linfonodos. Existem dois tipos principais de linfomas: doença de Hodgkin e linfoma não Hodgkin.
A doença de Hodgkin tem como característica o aumento indolor de um ou mais linfonodos, muito comum acontecer no pescoço, no tórax e nas axilas. Afeta principalmente pessoas dos 15 aos 35 anos de idade e homens acima de 60 anos. Se diagnosticada precocemente, tem probabilidade de 90% de cura.
O linfoma não Hodgkin ocorre em qualquer faixa etária, sendo o tipo mais comum. Tem início parecido com a doença de Hodgkin, mas inclui baço aumentado, anemia e mal-estar geral.
Como tratamento de ambas as doenças, temos a radioterapia, a quimioterapia e o transplante de medula óssea vermelha.
LUPUS ETITEMATOSO SISTÊMICO
O lúpus é uma doença autoimune crônica que afeta vários sistemas do nosso corpo, sendo mais comum em mulheres de 15 a 25 anos de idade. Fatores genéticos e ambientais contribuem para o desenvolvimento da doença, e os sintomas incluem dor articular, febre baixa, fadiga, úlceras na boca, perda de peso, baço e linfonodos aumentados, sensibilidade à luz, queda capilar, erupção cutânea no dorso do nariz e nas bochechas e dano renal (causando a insuficiência dos rins).
E assim, com o estudo da histologia, anatomia e fisiologia do sistema linfático, concluímos a segunda unidade deste livro. Ao longo desta seção, abordamos os tipos de tecidos e as estruturas que fazem parte do sistema linfático, vimos como esse sistema funciona e como é vital para nossa sobrevivência, bem como discutimos algumas doenças que fazem parte do sistema circulatório.
faça valer a pena
Questão 1
A manutenção da homeostase no corpo exige um combate contínuo contra agentes nocivos do meio ambiente. Apesar da constante exposição a numerosos patógenos, micróbios causadores de doenças, como bactérias e vírus, a maioria das pessoas continua saudável.
Nesse sentido, julgue cada uma das afirmativas a seguir como (V) verdadeira ou (F) falsa.
( ) A linfa é um órgão do sistema linfático responsável por proteger os vasos linfáticos.
( ) O sistema linfático é o sistema corporal responsável pela imunidade adaptativa.
( ) A função do sistema linfático é transportar oxigênio.
( ) Os linfonodos são pequenos órgãos que se agrupam e ficam intercalados ao longo dos vasos linfáticos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
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Correto!
Alternativa Correta: F, V, F, V.
A primeira afirmativa é falsa, porque a linfa é o líquido que circula nos vasos linfáticos.
A terceira afirmativa é falsa, porque a função do sistema linfático é realizar a drenagem linfática, transportar gorduras e desencadear respostas imunológicas.
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Questão 2
Complete as lacunas da sentença a seguir:
O sistema linfático é formado por ____________, que é um tipo de tecido conjuntivo que possui ____________ e ____________, sendo constituído por linfócitos, plasmócitos e macrófagos. Essas células produzem ____________ que se unem para suportar as células de defesa.
Assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente.
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Correto!
Com a alternativa correta, a trecho fica da seguinte forma: “O sistema linfático é formado por tecido reticular, que é um tipo de tecido conjuntivo que possui células reticulares e células de defesa, sendo constituído por linfócitos, plasmócitos e macrófagos. Essas células reticulares produzem fibras reticulares que se unem para suportar as células de defesa”.
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Questão 3
O sistema linfático apresenta dois tipos de imunidade: inata e adaptativa. Por esse motivo, esse sistema possui órgãos linfáticos, especializados em manter nosso organismo em homeostase, mantendo-nos saudáveis, sendo constituídos pelos linfonodos, baço e timo.
Sendo assim, qual a função desempenhada pelo baço?
Correto!
A alternativa correta é a letra A: o baço é um dos órgãos linfáticos, extremamente vascularizado, que apresenta como função: realizar a resposta imune frente a um ataque patogênico, remover as células sanguíneas velhas ou defeituosas e armazenar plaquetas.
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referências
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