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sem medo de errar
Nesta seção, aprendemos sobre a histologia, anatomia e fisiologia do sistema linfático. A partir desse conhecimento, vamos analisar a situação-problema hipotética desta seção, em que Gustavo começou a sentir um desconforto abdominal que evoluiu para outros sintomas mais graves que o levaram ao hospital para uma investigação mais aprofundada. Sendo assim, vamos fazer uma lista dos principais sintoma:
- Febre de 39oC.
- Pressão arterial de 110/70 mmHg.
- Frequência respiratória elevada.
- Calafrios.
- Fadiga.
- Rubor.
- Tremor.
- Tontura.
- Confusão mental.
- Confusão mental.
- Hemograma: leucócitos altos.
A sepse é uma condição patológica devido a um processo inflamatório sistêmico. Sendo assim, em uma situação como essa, o organismo aumenta a quantidade de células de defesa ativadas para poder conter o quadro infeccioso e o corpo voltar ao estado normal. A febre também é uma defesa do organismo, o aumento da temperatura do nosso corpo acontece na tentativa de eliminar os microrganismos invasores. Porém, mesmo com toda a ação do corpo de combater sozinho esse agende infeccioso, hoje, possuímos recursos medicamentosos que ajudam o nosso corpo no combate da substância infecciosa, como é o caso do antibiótico.
Então, a linfa que circula nos linfonodos apresenta vários microrganismo e partículas estranhas que, em grande quantidade, podem causar doenças. Por esse motivo, a linfa é filtrada lentamente nos seios dos linfonodos e as partículas indesejáveis ficam presas nas fibras reticulares que preenchem os seios. Essas partículas, por sua vez, são atacadas e destruídas pelos macrófagos, e ao deixar os linfonodos, a linfa sai mais purificada.
No caso do Gustavo, a sepse foi gerada pelo rompimento do apêndice vermiforme, um órgão linfático que fica logo abaixo do ceco (primeira porção do intestino grosso), então, durante a cirurgia, foi realizada a retirada do órgão. A recuperação de Gustavo será com antibiótico e observação pós-cirurgia, observando-se sempre a contagem das células de defesa presentes no hemograma.
Avançando na prática
Estilo de vida e imunidade
Karen entrou na faculdade de educação física e está muito feliz em realizar o sonho de ser uma profissional de sucesso, mas à medida que os semestres vão passando, ela vai entendendo que são muitas as matérias e que a faculdade não é tão fácil quanto ela imaginava. Na cabeça de Karen, o curso de educação física só trataria de exercícios e de coisas que ela já conhecia há muitos anos. O estresse diário fez com que Karen perdesse o sono, entrando em um quadro de insônia. Ela parou de se exercitar, passou a ter péssimos hábitos alimentares e, de repente, observou que estava ficando doente quase que todo mês. Mas o que anda acontecendo com a Karen? Como o estresse pode influenciar no sistema imunológico?
O estresse constante causa prejuízos ao nosso sistema imunológico e afeta outros sistemas também. Isso acontece porque o estresse ativa a liberação do hormônio cortisol, que é secretado pela glândula suprarrenal, e inibe a atividade do sistema imunológico. Além disso, pessoas sob estresse deixam de comer bem, dormir e se exercitar, o que diminui a sua imunidade.
Então, Karen anda estressada e precisa mudar seus hábitos, adequar-se a um estilo de vida menos agitado, alternando entre estudos e qualidade de vida.