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praticar para aprender
Caro aluno, nesta seção, vamos dar continuidade ao estudo do sistema cardiovascular e conhecer como esse sistema funciona, o que pode causar alterações fisiológicas e patológicas e, ainda, entender como é feita a leitura do eletrocardiograma.
Você já ouviu falar em pressão arterial? A pressão arterial é muito falada, mas muito mal interpretada, pois, para a maioria das pessoas, falar em pressão arterial é se referir a uma doença, pois se acredita que esse assunto só diz respeito a pessoas com a pressão alterada. Porém, a pressão arterial é algo fisiológico, em que o sangue, quando lançado do coração para as artérias, gera uma pressão na parede dessas artérias, e essa pressão, por sua vez, pode ser aferida com a ajuda de um aparelho, e para que haja alterações na pressão, é necessária a influência de diversos mecanismos.
Nesta seção, vamos falar sobre a pressão arterial, o débito cardíaco, a resistência vascular periférica e a frequência cardíaca. Além disso, vamos compreender os mecanismos de controle do sistema cardiovascular e como ocorre o potencial de ação cardíaco.
Todos esses temas abordados nesta seção são muito importantes para a compreensão dos ajustes que acontecem em nosso corpo durante a prática de atividade física, pois os valores em repouso são diferentes em indivíduos treinados e não treinados.
Vamos imaginar uma situação hipotética para podermos entender como o coração e os vasos sanguíneos são extremamente importantes para manter nosso corpo em perfeito funcionamento e que apenas uma alteração pode ser vital. Agora, vamos analisar o caso de um homem chamado Raimundo que apresentou mudança no estado normal do funcionamento do coração.
Sr. Raimundo se aposentou cedo, era bombeiro, fumante a mais de 30 anos, mas muito ativo fisicamente. Porém, com 45 anos de idade, sofreu uma isquemia miocárdica enquanto estava no trabalho, foi levado para o hospital e fez vários procedimentos. Com medo da vida que levava, decidiu ter hábitos mais tranquilos e curtir o descanso da aposentadoria; deixou de lado a vida agitada, parou de fumar, optou por não realizar atividade física (com medo de sentir a dor no peito e o desconforto da doença que chegou silenciosamente), passou a ter uma vida mais calma e, para se distrair aos finais de semana, passou a pescar com os amigos.
Repare que o Sr. Raimundo deixou uma vida ativa para uma vida sedentária. Será que essa é a melhor maneira de se viver? O que é isquemia miocárdica? O que aconteceu com o coração do Sr. Raimundo?
Por fim, convidamos você a conhecer todos esses fatores do sistema cardiovascular e, assim, entender como funciona o corpo humano para atuar no mercado de trabalho de maneira diversificada, tratando cada indivíduo com a eficiência e a particularidade necessárias. A falta de conhecimento de um tema nos deixa em uma zona de medo, que nos impede de seguir em frente e mostrar o grande potencial que existe dentro de nós, por isso, estude sempre e busque aprimorar cada dia mais os seus conhecimentos; a toda hora, novas doenças e novos protocolos são lançados no mercado, esteja sempre à frente e em busca da conquista.
conceito-chave
Pressão arterial
A pressão arterial (PA) é um processo fisiológico que consiste na pressão que o sangue exerce na parede das artérias. Quando o coração contrai, gera uma grande pressão que empurra o sangue em direção a um circuito fechado constituído por vasos sanguíneos; à medida que o sangue flui pelos vasos sanguíneos, a pressão se torna cada vez menor, devido ao atrito do sangue com as paredes dos vasos e à diminuição do calibre desses vasos sanguíneos. Por esse motivo, a pressão é mais alta na artéria aorta, por ser uma artéria de grande calibre, e em artérias sistêmicas, que recebem o sangue proveniente do ventrículo esquerdo (Figura 2.9). No entanto, a pressão nos capilares, vênulas e em veias de médio e grande calibre é mais baixa, como ocorre nas veias cavas, que possuem um fluxo lento e de baixa pressão, responsáveis por drenar o sangue até o átrio direito.

A pressão arterial é determinada pelo volume de sangue nas artérias e de sua complacência arterial, que é a capacidade de um vaso de acomodar um grande volume de sangue em alta pressão. Além disso, vários fatores podem influenciar na alteração da pressão arterial, como o débito cardíaco (DC) e a resistência vascular periférica (RVP), pois a pressão arterial é produto do débito cardíaco e da resistência vascular periférica:
PA = DC x RVP
O débito cardíaco é a quantidade de sangue ejetado pelos ventrículos por minuto, sendo determinado pelo produto da frequência cardíaca (FC) e volume sistólico (VS):
DC = FC x VS
A frequência cardíaca é a quantidade de vezes que o nosso coração bate por minuto (bpm), já o volume sistólico consiste no volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo durante cada contração. Assim, um indivíduo adulto em repouso apresenta um volume sistólico de aproximadamente 70 ml e uma frequência cardíaca em torno de 75 bpm. Por meio desses números, podemos calcular qual o débito cardíaco desse indivíduo e ter como resultado 5.250 ml/min. Porém, durante a atividade física, devido ao aumento do aporte sanguíneo para os músculos, o coração bate mais vezes e mais rápido, causando um aumento na frequência cardíaca e no débito cardíaco diretamente.
A resistência vascular periférica é a resistência dos vasos sanguíneos que deve ser superada para empurrar o sangue através desses vasos e gerar um fluxo contínuo. Quando o sangue é ejetado pelo ventrículo esquerdo por meio da artéria aorta, as artérias sistêmicas se expandem para poder acomodar o fluxo sanguíneo, e logo após o relaxamento do ventrículo esquerdo, ocorre o fechamento da valva da aorta, ocasionando a contração das paredes das artérias de grande calibre e o direcionamento do sangue para fluir de modo contínuo para as artérias de médio e pequeno calibre até as arteríolas (Figura 2.10). Por esse motivo, quando a resistência aumenta, consequentemente, o fluxo diminui, e quando a resistência diminui, logo, o fluxo aumenta.

A pressão arterial pode ser medida por um aparelho denominado esfigmomanômetro, que possui um manguito insuflador que fica acoplado por um tubo de borracha a um manômetro e a uma pera que contém uma válvula de controle. O manguito é colocado no braço do indivíduo e insuflado; então, coloca-se o estetoscópio sobre a artéria braquial, que é comprimida pelo manguito contra o úmero, assim, quando o sangue pulsa pela artéria braquial, pode-se observar a pressão indicada pelo esfigmomanômetro. A pressão arterial considerada normal está em torno de 120/80 mmHg, e essa medida está relacionada com a pressão sistólica e diastólica. Assim, a pressão sistólica consiste na contração do ventrículo esquerdo, gerando uma pressão alta na artéria aorta de 120 mmHg; já a pressão diastólica consiste no relaxamento do ventrículo esquerdo, o que leva a uma queda constante da pressão nos vasos sanguíneos, chegando a 80 mmHg. A diminuição não chega a zero, pois as paredes dos vasos sanguíneos possuem a capacidade de capturar e armazenar energia, a fim de manter uma pequena pressão diastólica.
Reflita
Você acredita que a atividade física regular ajuda a manter o coração e as artérias saudáveis?
Controle do sistema cardiovascular
O sistema cardiovascular pode ser controlado por mecanismos intrínsecos e extrínsecos. O controle extrínseco do coração ocorre por meio do sistema nervoso autônomo e em resposta às alterações fisiológicas. Já o controle intrínseco ocorre devido a potenciais elétricos que são gerados por meio de um marca-passo que dita o ritmo dos batimentos cardíacos.
O centro cardiovascular de controle do sistema nervoso está localizado no bulbo, e essa é uma região do tronco encefálico que recebe informações de receptores sensitivos, do sistema límbico e do córtex cerebral. Assim, o sistema nervoso autônomo é dividido em sistema nervoso simpático e parassimpático — dois sistemas que inervam os nós sinoatrial e atrioventricular. O sistema nervoso simpático, quando acionado, aumenta a frequência cardíaca e dilata as artérias, já o sistema nervoso parassimpático diminui a frequência cardíaca.
Os neurônios simpáticos surgem do centro cardiovascular do bulbo e, por meio das fibras que saem dos gânglios cervicais e torácicos superiores, formam os nervos aceleradores cardíacos que chegam até o complexo estimulante do coração e liberam noradrenalina, que causa o aumento da frequência cardíaca. Contudo, os neurônios parassimpáticos também surgem do centro cardiovascular e chegam até o complexo estimulante do coração pelo nervo vago (X par de nervos cranianos), que libera acetilcolina que desacelera a atividade do marca-passo do coração, diminuindo, assim, a frequência cardíaca (Figura 2.11).
Além das alterações motoras enviadas pelo centro cardiovascular através do sistema nervoso autônomo, existe também receptores sensitivos que levam informações sobre o volume sistólico e pressão arterial para o centro cardiovascular, denominados barorreceptores, quimiorreceptores e proprioceptores. Os barorreceptores são receptores sensitivos que respondem à alteração da pressão arterial, ficam localizados no arco da artéria aorta e nas artérias carótidas internas e enviam, constantemente, sinais para o centro cardiovascular, mantendo a homeostase da pressão sanguínea. Por esse motivo, quando ocorre um aumento da pressão arterial, os barorreceptores são acionados e emitem impulso nervoso através do nervo glossofaríngeo (IX par de nervos cranianos) e do nervo vago (X par de nervos cranianos) para o centro cardiovascular, que respondem enviando impulso nervoso parassimpático, diminuindo a frequência cardíaca, que terá como resultado a diminuição do débito cardíaco e, consequentemente, a diminuição da pressão arterial.
Os quimiorreceptores estão localizados nos glomos caróticos, que ficam nas artérias carótidas comuns, e nos glomos para-aórticos, que ficam no arco da artéria aorta, e são receptores sensitivos que respondem a alterações químicas no sangue, assim, quando os níveis de oxigênio, gás carbônico e hidrogênio estão alterados, acionam o centro cardiovascular, que emite impulso nervoso simpático nas arteríolas e veias, gerando vasoconstrição e o aumento da pressão sanguínea. Já os proprioceptores, localizados nos músculos e nas articulações, são receptores sensíveis aos movimentos e fornecem informações ao centro cardiovascular durante o exercício físico, levando ao aumento da frequência cardíaca logo no início do exercício.

Assimile
A frequência cardíaca (FC), como vimos, é regulada pelo centro cardiovascular. Existem fatores de regulação química que influenciam a FC, como hormônios e íons. Durante o momento de exercício e estresse, ocorre a ativação de hormônios presentes na medula da glândula suprarrenal (adrenalina e noradrenalina) e de hormônios da glândula tireoide, que aumentam a FC e a força de contração do coração. Além disso, os níveis elevados de potássio e sódio no sangue diminuem a FC e a força de contração do coração.
Potencial de ação cardíaco
O músculo cardíaco possui uma ritmicidade de controle intrínseco, gerando potenciais de ação que são conduzidos por todo o coração repetidas vezes. O complexo estimulante do coração é constituído por células autoexcitáveis distribuídas pelo coração e que geram o impulso elétrico, que controla as fases de enchimento e esvaziamento das câmaras cardíacas. Além disso, o músculo estriado cardíaco possui filamentos de interconexão, denominados junções comunicantes dos discos intercalares, que servem para conduzir esse potencial de ação por todo o coração. Assim, o complexo estimulante do coração é composto pelo nó sinoatrial (nó SA), nó atrioventricular (nó AV), fascículo atrioventricular ou feixe de His e ramos subendocárdicos ou fibras de Purkinje (Figura 2.12).
O potencial de ação tem início no nó sinoatrial, conhecido como marca-passo do coração (uma vez que determina a frequência dos batimentos), que fica localizado na parede posterior do átrio direito, em que se fixa à veia cava superior. Assim, um potencial de ação manifesta-se de modo espontâneo no nó SA e é conduzido, através das junções comunicantes, para os dois átrios, que contraem simultaneamente. Então, o potencial de ação é conduzido pelas fibras dos músculos atriais, alcançando o nó AV, que fica localizado na parte inferior do septo interatrial, e, nesse momento, o potencial de ação começa a desacelerar, a fim de que os átrios possam ter tempo de empurrar o sangue através dos ventrículos e iniciar o relaxamento.
Logo, o potencial de ação chega no fascículo atrioventricular, que fica localizado no septo interventricular, sendo responsável por conduzir o impulso elétrico dos átrios para os ventrículos. Por fim, o potencial de ação alcança os ramos direito e esquerdo do fascículo atrioventricular, que passam ao longo do septo interventricular em direção ao ápice do coração, alcançando os ramos subendocárdicos do fascículo atrioventricular, que conduzem o impulso para o ápice lateral e a todo o restante do miocárdio ventricular. Essa despolarização leva à contração dos ventrículos e a ejeção do sangue para o pulmão e para todos os sistemas.

Eletrocardiograma
O eletrocardiograma (ECG) é um aparelho capaz de registrar o potencial de ação gerado pelo marca-passo do coração por meio de eletrodos colocados na pele. Para a análise do ECG, devemos entender seus dois componentes principais: as ondas e os segmentos. As ondas são deflexões para cima ou para baixo da linha base, já os segmentos são partes da linha de base entre duas ondas. Além disso, existem os intervalos, que são as combinações entre as ondas e os segmentos.
As três ondas produzidas pelos batimentos cardíacos e captadas pelo aparelho são denominadas onda P, complexo QRS e onda T. Além disso, qualquer alteração pode significar sintomas de alguma doença cardíaca.
A onda P é caracterizada por uma pequena deflexão ascendente e é proveniente da despolarização das fibras atriais do nó SA, em que os átrios se contraem e os ventrículos apresentam-se relaxados. A alteração na onda P significa um funcionamento anormal do nó SA. Entre a onda P e o complexo QRS existe o intervalo P-R, que consiste no tempo de início da onda P até o início do complexo QRS, sendo importante por demonstrar o tempo que a despolarização do SA leva para alcançar os ventrículos. Quando esse intervalo se encontra muito prolongado, é sinal de problema na condução.
O complexo QRS tem início com uma pequena deflexão descendente Q, que continua com uma onda grande e ascendente R e termina com uma deflexão descendente S. Esse complexo indica a contração dos ventrículos, e alterações nesse complexo indicam problemas cardíacos nos ventrículos.
O segmento S-T representa o intervalo da despolarização ventricular e a repolarização atrial. Um aumento desse segmento é indício de infarto agudo do miocárdio. Por fim, a onda T consiste numa pequena deflexão ascendente e é produzida pela repolarização ventricular.
Frente a isso, o traçado apresentado no ECG mostra um registro extracelular que representa a soma de vários potenciais elétricos (potencial de ação) gerados em todas as células do coração.

Exemplificando
O coração emite um som que pode ser escutado ao colocar o ouvido no peito de uma pessoa ou por meio de um estetoscópio. O ato de escutar ruídos internos do nosso organismo recebe o nome de ausculta. Esses sons são provenientes do fechamento das valvas (atrioventriculares e semilunares), sendo denominados bulhas cardíacas. A primeira bulha cardíaca é gerada a partir do fechamento das valvas atrioventriculares (direita e esquerda) e refere-se à contração dos ventrículos no início da sístole, apresentando um som longo e crescente. Já a segunda bulha cardíaca é gerada pelo fechamento das valvas do tronco pulmonar e da aorta e refere-se ao relaxamento dos ventrículos no início da diástole, apresentando um som curto e agudo. Além disso, existe uma pausa durante o relaxamento ventricular, por isso, o ciclo cardíaco é ouvido como: “TUM-TÁ”, pausa, “TUM-TÁ”, pausa, “TUM-TÁ”. A detecção dos sons cardíacos faz parte do exame clínico cardiológico, pois qualquer alteração na ausculta pode estar relacionado a problemas cardíacos.
Chegamos ao fim do estudo do sistema cardiovascular. Nesta seção, falamos dos aspectos da pressão arterial, da influência do débito cardíaco, do volume sistólico e da frequência cardíaca na pressão arterial; vimos como ocorrem os controles intrínseco e extrínseco desse sistema e finalizamos falando um pouco sobre o significado de cada onda do eletrocardiograma. Dessa maneira, ao longo das duas primeiras seções desta unidade, pudemos conhecer, detalhadamente, o sistema cardiovascular.
Faça valer a pena
Questão 1
O sistema cardiovascular é controlado por mecanismos intrínsecos e extrínsecos. O controle extrínseco do coração ocorre por meio do sistema nervoso autônomo, já o controle intrínseco acontece devido a potencias de ação que são gerados e controlam o ritmo dos batimentos cardíacos.
Onde está localizado o centro cardiovascular?
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Correto!
A alternativa correta é a letra D. O centro cardiovascular está localizado no bulbo, que é uma das divisões do tronco encefálico. O centro cardiovascular é o local de controle nervoso do sistema circulatório que recebe informações de receptores sensitivos, do sistema límbico e do córtex cerebral.
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Questão 2
A hipertensão arterial é o aumento anormal e por longo período da pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo. Não à toa, a doença também é chamada de pressão alta.
Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
- A resistência vascular periférica é a oposição dos vasos sanguíneos à circulação do sangue.
- A pressão arterial é produto do débito cardíaco e da resistência vascular periférica.
- A frequência cardíaca é a quantidade de vezes que o nosso coração bate por hora.
- O débito cardíaco é produto da frequência cardíaca e da pressão arterial.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
Correto!
Alternativa correta: I e II.
A afirmativa I está correta; a resistência vascular periférica é a oposição (resistência) dos vasos sanguíneos à circulação do sangue para gerar um fluxo contínuo.
A afirmativa II está correta; a pressão arterial é produto do débito cardíaco e da resistência vascular periférica, pois a pressão arterial é determinada pelo volume de sangue nas artérias e de sua complacência arterial.
A afirmativa III está incorreta, pois a frequência cardíaca é a quantidade de vezes que o nosso coração bate por minuto e não por hora, como afirma a alternativa.
A afirmativa IV está incorreta, pois o débito cardíaco é produto da frequência cardíaca e do volume sistólico e não da frequência cardíaca e da pressão arterial, como afirma a alternativa.
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Questão 3
O complexo estimulante do coração consiste em tecido muscular cardíaco especializado, que gera e distribui os potenciais de ação.
Nesse sentido, julgue cada uma das afirmativas a seguir como (V) verdadeira ou (F) falsa.
( ) O músculo cardíaco possui filamentos de interconexão que servem para conduzir esse potencial de ação por todo o coração.
( ) O complexo estimulante do coração é composto pelo nó sinoatrial, pelo nó atrioventricular, pelo fascículo atrioventricular e pelos ramos subendocárdicos.
( ) O nó atrioventricular é conhecido como marca-passo do coração, pois determina a frequência dos batimentos do coração.
( ) O complexo estimulante do coração é constituído por células autoexcitáveis distribuídas pelo coração que geram o impulso elétrico.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
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Correto!
Alternativa Correta: V, V, F, V.
A terceira afirmativa é falsa, porque o nó sinoatrial é conhecido como marca-passo do coração, pois determina a frequência dos batimentos do coração. O potencial de ação inicia no nó sinoatrial e é conduzido através das junções comunicantes, alcançando o nó atrioventricular.
Referências
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