Olá, neste estudo dirigido, o tema proposto é “Urbanização sustentável” e tem como objetivo apresentar diversas técnicas e conteúdos que podem ser utilizados no ambiente urbano, buscando conciliar o desenvolvimento econômico com boas práticas ambientais, resultando na economia de recursos naturais e financeiros.
OUVIR CONTEÚDO
Dessa forma, será possível entender a importância da educação ambiental para o uso racional de recursos naturais, como, por exemplo, por meio da disposição de resíduos sólidos urbanos e saneamento básico.
Posteriormente, serão abordadas possíveis soluções para a sustentabilidade urbana, tais como algumas tecnologias que vêm sendo aplicadas em cidades inteligentes, além do consumo colaborativo, das ciclovias como meio de transporte, do uso de áreas verdes urbanas na educação ambiental e de fontes de energia alternativa.
Mas por que é importante almejar a sustentabilidade nas cidades?
De acordo com a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU, 2018), há uma estimativa de que 55% da população mundial habite centros urbanos. Esse índice é ainda maior ao se considerar a América Latina, onde 81% dos habitantes estão concentrados em núcleos populacionais. O cenário brasileiro não é diferente, de acordo com Farias et al. (2017), 84,3% da população brasileira reside nas cidades que, por sua vez, ocupam apenas 0,63% de todo o território nacional.
Apesar de ocuparem pequena parte da superfície terrestre, os impactos advindos das atividades humanas em núcleos populacionais podem atingir escalas regionais.
Os resíduos sólidos, os efluentes industriais e as demais formas de poluição, ao serem descartadas sem o prévio tratamento, acabam por impactar negativamente o meio ambiente, a partir da contaminação dos solos, da água e do ar, alterando, assim, toda a dinâmica ambiental.
Visando a mitigar a situação, foi aprovada a Lei número 11.445/2007,que estabelece as diretrizes gerais para o saneamento básico, dividindo-o em:
Serviços de abastecimento de água potável
Esgotamento sanitário
Limpeza urbana e destinação de resíduos sólidos
Drenagem e manejo de águas pluviais
Além disso, um dos objetivos dessa lei é a promoção da educação ambiental.
Mas como a educação ambiental pode contribuir para o saneamento básico?
A educação ambiental é uma importante ferramenta, visto que busca conscientizar as pessoas sobre a importância do uso coerente dos recursos naturais.
A partir dessa colaboração, é possível diminuir o número de passivos ambientais gerados, bem como destiná-los e geri-los de maneira correta.
Dessa forma, o ideal é que os núcleos urbanos possuam um sistema de coleta de efluentes, assim como as empresas consigam tratar eventuais efluentes gerados no processo produtivo, em estações de tratamento de esgoto. Atualmente, novas tecnologias permitem que o efluente, após tratado, possa ser destinado a usos não potáveis, como tratamentos biológicos, baseados na ação de micro-organismos decompositores, que conseguem degradar a matéria orgânica, bem como outros compostos do efluente, possibilitando seu reuso.
Considerando os resíduos sólidos, de acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE, 2016),
41,6%
de todo resíduo coletado é descartado em locais onde não há tratamento adequado, como lixões e aterros controlados.
Como resultado,
31,4%
dos municípios não realizam a coleta seletiva, depositando, dessa forma, diversas embalagens, que poderiam gerar renda, em locais inadequados. A partir da educação ambiental, campanhas podem auxiliar os moradores quanto à maneira correta de se separar os resíduos domésticos, contribuindo, assim, para o descarte adequado, proporcionando um menor número de dejetos descartados.
Outra possível solução é a conscientização da população acerca da geração excessiva de resíduos sólidos urbanos. Diversas iniciativas buscam conciliar o consumo com a necessidade humana.
Dessa forma, surge o consumo colaborativo, que é um modelo de negócios aplicado mundialmente, visando à colaboração entre fornecedores e consumidores, mediado pelas tecnologias existentes. A ideia central desse conceito é o compartilhamento de bens e serviços, visando a diminuir a necessidade de adquirir novos produtos.
Parece algo recente, porém não é. Aplicamos esse conceito diariamente, mesmo sem perceber, ao emprestar um livro em uma biblioteca, vender móveis usados ou, mesmo, ao alugar um vestido de festa. São ideias que, apesar de tradicionais, podem ser aplicadas em uma escala maior, graças às tecnologias existentes, principalmente a internet, que permite a divulgação e troca de bens e serviços. Com isso, há uma redução de geração de resíduos, beneficiando a comunidade como um todo.
O empréstimo de bicicletas é algo que engloba o consumo colaborativo, sendo também uma alternativa sustentável nas cidades.
Um exemplo dessa prática ocorre em Sorocaba – SP, por meio do projeto IntegraBike, que permite a utilização de bicicletas, para o auxílio na mobilidade urbana, por qualquer pessoa maior de 18 anos, que utilize transporte público.
Existem diversas estações na cidade e, após a utilização, o usuário poderá devolver a bicicleta em um dos pontos cadastrados (INTEGRABIKE, 2018).
O uso de bicicletas como meio de transporte auxilia na mobilidade urbana, promove a saúde dos usuários, do mesmo modo que reduz a emissão de poluentes. Dessa forma, há uma tendência mundial na adoção de ciclovias, que são essenciais para promover a segurança dos ciclistas, bem como a agilidade de deslocamento para os mesmos.
Entretanto, na busca pela sustentabilidade urbana, o sistema cicloviário deve se interligar com outros modais de transporte, tais como ônibus e metrôs, pois, dessa forma, é possível percorrer grandes distâncias, viabilizando o uso de bicicletas em partes do trajeto.
Para tanto, são necessárias estruturas que permitam a disposição de bicicletas em locais seguros, tais como bicicletários, alocados nas proximidades de pontos de ônibus ou metrôs.
Nesse contexto, destaca-se o planejamento utilizado na concepção de cidades inteligentes. Também conhecidas como Smart Cities, esses agrupamentos urbanos buscam unir o planejamento ambiental coerente com as mais variadas tecnologias existentes, acarretando, dessa forma, não só a economia de recursos hídricos, como também a sustentabilidade urbana (GOODSPEED, 2014).
Iniciativas internacionais destacam-se nesse cenário, como, por exemplo, a cidade de Amsterdã, mundialmente conhecida pelo seu sistema cicloviário que, por meio de aplicativos de celulares, permite ao usuário o conhecimento das melhores alternativas de trânsito, bem como locais de estacionamento de bicicletas, além de estações multimodais acopladas ao sistema de transporte coletivo e o incentivo à população para a adoção de práticas sustentáveis (CUNHA et al., 2016).
As áreas verdes urbanas estão associadas a diversos benefícios físicos e psíquicos da população, podendo ainda contribuir para as relações sociais.
Dessa forma, tanto a arborização viária, quanto as áreas verdes urbanas, contribuem para a educação das pessoas, reforçando a ideia de conservação e de preservação ambiental, trazendo a temática da sustentabilidade urbana, que é capaz de influenciar positivamente na qualidade ambiental.
A vegetação também pode ser utilizada como telhado verde em edifícios. Essa prática, além de amenizar o efeito do escoamento superficial da água da chuva, ainda contribui para o conforto térmico dos condôminos, fazendo com que haja uma menor necessidade da utilização de ar condicionado, economizando energia elétrica.
Em Toronto, no Canadá, o projeto Live Green Toronto é um incentivo do governo para que as pessoas substituam os telhados tradicionais por telhados verdes, buscando, dessa forma, auxiliar na melhoria da qualidade do ar, bem como na economia de energia, contribuindo, assim, com a sustentabilidade de edificações. Além disso, o governo oferece empréstimos a juros baixos para as pessoas que queiram aderir a modelos de energia elétrica e de economia de água mais eficientes (CUNHA et al., 2016).
Outras tecnologias também podem ser utilizadas: a energia solar, por exemplo, é uma fonte renovável, que apresenta baixo impacto ambiental e pouco custo de manutenção.
A energia solar, além de auxiliar na economia de recursos naturais, também é capaz de gerar renda para a população. Em Juazeiro (BA), por exemplo, o projeto realizado pela empresa Brasil Solair, em conjunto com a Caixa, visa a instalar sistemas de geração de energia solar e eólica nos telhados de habitações sociais do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Essa tecnologia, além de diminuir os custos com a conta de energia elétrica, permite que o excedente produzido seja comercializado, gerando, dessa forma, renda para os moradores (CUNHA et al., 2016).
Ao se considerar a energia eólica, algumas premissas devem ser respeitadas para o seu aproveitamento, visto que as condições topográficas, como a altitude e o relevo, atuam na densidade do ar. No Brasil, os estados que apresentam maior potencial de geração estão localizados nas Regiões Norte e Nordeste, sendo eles o Rio Grande do Norte (1.455,3 MW), Bahia (890 MW) e Ceará (718,6 MW). Na Região Sul, destaca-se o Rio Grande do Sul (637,5 MW), que é o quarto maior produtor de energia eólica do país (CCEE, 2017).
Nas cidades, a energia eólica pode ser utilizada por meio de microturbinas eólicas, auxiliando, dessa forma, na geração de energia elétrica de residências e edifícios em sistema de cogeração, ou seja, caso haja pouca incidência de vento, o sistema de energia convencional é acionado. Alcançar a sustentabilidade urbana é possível, desde que a tecnologia seja utilizada de maneira eficiente e haja o engajamento de todos.
Uma cidade sustentável pode aliar diversas técnicas, visando a controlar os principais passivos ambientais. Assim, a partir de uma maior conscientização das pessoas sobre a importância da preservação e da conservação ambiental, é possível conciliar o desenvolvimento econômico com práticas sustentáveis. Dessa forma, além de contribuir para o planeta, melhora-se a qualidade de vida nos centros urbanos.
Agora que você conheceu algumas alternativas que podem contribuir para a urbanização sustentável, vamos resolver algumas questões?
1. Atualmente, um problema da sociedade é que os comportamentos de consumo se tornaram a tal ponto habituais, que a população não tem consciência dos impactos que causa. Os psicólogos chamam isso de “cárcere” de consumo, pois pode ser difícil fazer escolhas de compra, já que hábitos, rotinas, normas sociais e valores culturais incorporam comportamentos insustentáveis. Entretanto, com a conscientização ambiental, diversas pessoas estão modificando seus hábitos, tornando o consumo colaborativo um mecanismo socioeconômico novo e promissor que começa a equilibrar as necessidades individuais, das comunidades e do planeta (BOTSMAN; ROGERS, 2010).
Sobre o consumo colaborativo, é possível afirmar que:
a) É um conceito novo, que surgiu a partir dos movimentos ambientais e pode ser entendido como a satisfação das pessoas em comprar novos produtos.
b) É uma prática antiga, que passou a englobar um novo conceito na atualidade. Um exemplo de consumo colaborativo é o empréstimo de livros em bibliotecas.
c) O consumo colaborativo é um conceito que incentiva o poder de compra, bem como as práticas capitalistas.
d) A prática do consumo colaborativo, visa, a partir da utilização de embalagens descartáveis e da compra de produtos, a impulsionar a economia.
e) O consumo colaborativo está diretamente relacionado ao capitalismo, pois incentiva o poder de compra das pessoas, buscando, dessa forma, o bem-estar individual.
PARABÉNS!
Alternativa correta.
A resposta correta é a letra B. O consumo colaborativo é um conceito que surgiu na antiguidade, a partir de trocas efetuadas pelas pessoas, como o empréstimo de livros nas bibliotecas. Atualmente, com o advento da tecnologia, esse conceito pode ser aplicado em diversos segmentos, tendo como exemplo o mercado livre, airbnb, ou práticas de carona voluntária. Dessa forma, o conceito de consumo colaborativo não está relacionado a práticas capitalistas, visto que visa a diminuir a quantidade de compras e de embalagens.
Infelizmente não foi desta vez!
Alternativa errada.
A resposta correta é a letra B. O consumo colaborativo é um conceito que surgiu na antiguidade, a partir de trocas efetuadas pelas pessoas, como o empréstimo de livros nas bibliotecas. Atualmente, com o advento da tecnologia, esse conceito pode ser aplicado em diversos segmentos, tendo como exemplo o mercado livre, airbnb, ou práticas de carona voluntária. Dessa forma, o conceito de consumo colaborativo não está relacionado a práticas capitalistas, visto que visa a diminuir a quantidade de compras e de embalagens.
2. Atualmente, a falta de saneamento básico e a adoção de práticas inadequadas de destinação de efluentes e resíduos acarretam a deterioração ambiental, mobilizando o estado a buscar novas tecnologias, bem como a incentivar a educação ambiental, visando, dessa forma, a melhorar as condições do meio. Os resíduos sólidos urbanos são considerados um desperdício de matéria prima, visto que podem ser utilizados para a concepção de novos produtos, agregando, assim, valor ao que seria um passivo ambiental (MARCHI, 2017).
Sobre o saneamento básico, assinale a alternativa correta:
a) O conceito de saneamento básico considera o abastecimento de água potável, esgotamento sanitários, limpeza urbana e resíduos sólidos urbanos, bem como a drenagem e manejo de águas pluviais.
b) Os resíduos sólidos urbanos não podem ser enquadrados como saneamento básico, visto que esse conceito engloba apenas o abastecimento de água potável e os sistemas de efluentes domésticos e industriais.
c) É dever do estado realizar coleta seletiva, isentando os usuários da necessidade de separar os resíduos em suas residências.
d) Atualmente, todos os resíduos sólidos urbanos brasileiros são descartados em aterros sanitários, demonstrando, assim, uma boa prática ambiental no país.
e) No Brasil, grande parte dos materiais recicláveis são destinados a cooperativas. O restante dos resíduos é disposto em aterros controlados, que é a melhor alternativa de destinação atual.
PARABÉNS!
Alternativa correta.
A resposta correta é a letra A. De acordo com a Lei Federal 11445/2007, que estabelece as diretrizes para o saneamento básico, os quatro itens supracitados estão inseridos na definição que a lei traz em seu capítulo 1. Dessa forma, ao se falar do conceito de saneamento básico, deve-se englobar o abastecimento de água potável, esgotamento sanitários, limpeza urbana e resíduos sólidos urbanos, drenagem e manejo de águas pluviais. Ao se considerar a alternativa B, nota-se que está proposta nela a exclusão de resíduos sólidos do conceito de saneamento básico, o que é incorreto. Além disso, o ideal é que todas as pessoas contribuam com a coleta seletiva, visto a necessidade de separação dos resíduos em suas residências, dessa forma, fica evidenciada que o usuário deve separar os resíduos. Por último, no cenário brasileiro, os materiais recicláveis não são destinados em sua totalidade para cooperativas e, além disso, a melhor alternativa para a destinação final é o aterro sanitário, não o controlado.
Infelizmente não foi desta vez!
Alternativa errada.
A resposta correta é a letra A. De acordo com a Lei Federal 11445/2007, que estabelece as diretrizes para o saneamento básico, os quatro itens supracitados estão inseridos na definição que a lei traz em seu capítulo 1. Dessa forma, ao se falar do conceito de saneamento básico, deve-se englobar o abastecimento de água potável, esgotamento sanitários, limpeza urbana e resíduos sólidos urbanos, drenagem e manejo de águas pluviais. Ao se considerar a alternativa B, nota-se que está proposta nela a exclusão de resíduos sólidos do conceito de saneamento básico, o que é incorreto. Além disso, o ideal é que todas as pessoas contribuam com a coleta seletiva, visto a necessidade de separação dos resíduos em suas residências, dessa forma, fica evidenciada que o usuário deve separar os resíduos. Por último, no cenário brasileiro, os materiais recicláveis não são destinados em sua totalidade para cooperativas e, além disso, a melhor alternativa para a destinação final é o aterro sanitário, não o controlado.
3. Fontes de energia alternativas são uma tendência mundial, principalmente em países que ainda utilizam fontes não renováveis. A energia solar é uma das alternativas que vem sendo aplicada em países europeus, tais como Alemanha, Itália, Portugal e França. No Brasil, há uma viabilidade na implantação de sistemas fotovoltaicos, que utilizam a energia solar para a geração de energia, visto que grande parte do território nacional possui índices de radiação solar elevados, que não apresentam alto grau de variação durante o ano, o que permite o uso desta tecnologia (PEREIRA et al., 2017).
Com base nisso, observe a figura a seguir:
Com as informações apresentadas acima, assinale a alternativa correta:
a) A energia solar não apresenta potencial de aplicabilidade no Brasil, visto que apenas em países europeus há incidência de radiação solar suficiente.
b) A Região Sul é a que apresenta maior potencial de geração de energia elétrica, pois grande parte de seu território atinge valores acima de 2000 kwh/m² ano.
c) As Regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil são as que apresentam maior potencial de geração de energia fotovoltaica, com valores que podem alcançar 2400 kwh/m² ano.
d) No Brasil, devido à amplitude de incidência solar que ocorre diariamente, os valores de irradiação solar direta dificilmente alcançam 1800 kwh/m² ano.
e) Na Região Norte, onde está localizada a Amazônia, há uma pouca incidência solar, com no máximo 1000 kwh/m² ano, o que inviabiliza a utilização da energia solar.
PARABÉNS!
Alternativa correta.
A resposta correta é a letra C. Ao se analisar a figura apresentada, é possível observar que os maiores valores de incidência solar anual estão concentrados na Região Nordeste e Centro-Oeste, onde, na maior parte, os valores de irradiação direta total variam de 1800 a 2400 kwh/m² ano. Como demonstra o mapa, no Brasil, há um potencial significativo de energia solar, visto a alta incidência solar que ocorre. Além disso, a Região Sul, apesar de apresentar bons valores de radiação solar, não é a que possui maior potencial. Por fim, os valores médios de incidência solar são, em grande parte do país, superiores a 1000 kwh/m² ano.
Infelizmente não foi desta vez!
Alternativa errada.
A resposta correta é a letra C. Ao se analisar a figura apresentada, é possível observar que os maiores valores de incidência solar anual estão concentrados na Região Nordeste e Centro-Oeste, onde, na maior parte, os valores de irradiação direta total variam de 1800 a 2400 kwh/m² ano. Como demonstra o mapa, no Brasil, há um potencial significativo de energia solar, visto a alta incidência solar que ocorre. Além disso, a Região Sul, apesar de apresentar bons valores de radiação solar, não é a que possui maior potencial. Por fim, os valores médios de incidência solar são, em grande parte do país, superiores a 1000 kwh/m² ano.
4. A mobilidade urbana é algo bastante discutido na atualidade, principalmente pelo fato de que, em muitos países, o principal modal ainda utilizado é o automóvel. Dessa forma, é comum a presença de congestionamentos em horários de maior fluxo. Existem alternativas que podem ser aplicadas nas cidades, visando à resolução desse problema, tais como incentivo ao uso de transportes coletivos, bem como ao de bicicletas. Em uma campanha promovida pela Cycling Promotion Foundation, é realizada uma comparação entre a quantidade de pessoas transportadas de acordo com o espaço ocupado por cada modal de transporte. Observe a figura a seguir:
Assim, é possível afirmar:
a) Os veículos são o modal que apresentam maior eficiência em transportar pessoas. Entretanto, ocupam pouca área, emitem poluentes prejudiciais, além de provocarem congestionamentos.
b) As ciclovias são uma das alternativas a serem consideradas para a mobilidade urbana. Entretanto, ocupam um grande espaço nas vias, prejudicando a mobilidade de outros modais de transporte.
c) Os ônibus são veículos de transporte coletivos, que podem substituir no mínimo dez carros. Porém, devido ao fato de que as pessoas não fazem sempre o mesmo trajeto, o ideal é o uso de automóveis individuais.
d) As ciclovias são estruturas construídas visando à maior segurança do ciclista, sendo um dos aspectos negativos desse modal de transporte a necessidade da destinação de um grande espaço que poderia ser ocupado por veículos individuais.
e) Dentre os três meios de transporte mostrados na figura, as bicicletas são os que apresentam menor impacto ambiental, visto que não prejudicam a qualidade do ar e ainda promovem a saúde dos usuários, a partir da prática de exercícios.
PARABÉNS!
Alternativa correta.
A resposta correta é a letra E. Ao se analisar a figura apresentada, é possível perceber que a bicicleta é uma das alternativas que podem ser empregadas na mobilidade urbana, trazendo benefícios ambientais para as cidades, bem como saúde a seus usuários, principalmente pela prática de exercícios. Nota-se que os veículos são os que apresentam uma menor eficiência no transporte, pois ocupam uma parcela significativa da via e transportam apenas uma pessoa, diferentemente dos ônibus, que podem sim contribuir para a mobilidade urbana, retirando no mínimo dez carros de circulação. Entretanto, o ideal é a adequação das pessoas aos horários de transporte coletivo, bem como o uso de diversos modais. As ciclovias ocupam uma pequena parcela das vias, e, ao invés de prejudicar a mobilidade urbana, acabam por auxiliar, visto que diminuem o número de usuários de veículos automotores.
Infelizmente não foi desta vez!
Alternativa errada.
A resposta correta é a letra E. Ao se analisar a figura apresentada, é possível perceber que a bicicleta é uma das alternativas que podem ser empregadas na mobilidade urbana, trazendo benefícios ambientais para as cidades, bem como saúde a seus usuários, principalmente pela prática de exercícios. Nota-se que os veículos são os que apresentam uma menor eficiência no transporte, pois ocupam uma parcela significativa da via e transportam apenas uma pessoa, diferentemente dos ônibus, que podem sim contribuir para a mobilidade urbana, retirando no mínimo dez carros de circulação. Entretanto, o ideal é a adequação das pessoas aos horários de transporte coletivo, bem como o uso de diversos modais. As ciclovias ocupam uma pequena parcela das vias, e, ao invés de prejudicar a mobilidade urbana, acabam por auxiliar, visto que diminuem o número de usuários de veículos automotores.
Muito bem, chegamos ao fim desta atividade multimídia.
Neste estudo dirigido você aprendeu sobre a urbanização sustentável e conheceu diversas técnicas utilizadas para conciliar desenvolvimento e economia nas cidades.
Bons estudos!