Vídeos e filmes

BILLY ELLIOT

Direção: Stephen Daldry

Em uma pequena cidade inglesa, onde as minas de carvão são o principal sustento da população, os mineiros estão em greve, em uma batalha feroz contra as rígidas medidas econômicas impostas à classe trabalhadora.  Nesse contexto, o pequeno Billy Elliot, de apenas 11 anos, pratica boxe, obrigado pelo pai operário. Na mesma academia em que luta, o menino descobre o balé e decide se dedicar à dança, contrariando o desejo paterno, o machismo e as extremas dificuldades econômicas.

EU MAIOR

Direção: Fernando e Paulo Schultz, 2013.

Partindo de entrevistas com pessoas de diferentes estilos e áreas de atuação, o documentário nos conduz a uma reflexão profunda sobre a busca pelo sentido da vida e o autoconhecimento.

AQUARIUS

Direção: Kleber Mendonça Filho, 2016.

Um belíssimo filme brasileiro, estrelado por Sônia Braga e grande elenco, mostra a sensação de impotência e de isolamento experimentada por Clara, uma jornalista aposentada de 65 anos, a última moradora de um edifício da orla de Recife, em Pernambuco, pressionada a vender seu apartamento para que uma construtora faça a demolição do pequeno e antigo edifício para a construção de um novo e imponente projeto de alto luxo à beira-mar.

NÃO GOSTO DOS MENINOS

Direção: André Matarazzo e Gustavo Ferri

O filme Não Gosto dos Meninos é um projeto que reuniu 40 pessoas de histórias de vida diferentes, com o objetivo de mostrar o que é real na homossexualidade. “Hoje, sem exceção, somos todos infinitamente mais felizes, abertos e seguros”, afirmam os criadores do projeto.

São depoimentos muito sinceros e abertos sobre o afeto, a necessidade que todos temos de nos sentir acolhidos, aceitos e compreendidos, em um período fundamental para a nossa saúde emocional futura, a transição entre a adolescência e a vida adulta.

TRÊS IRMÃOS DE SANGUE

Direção: Ângela Patrícia Reiniger, 2006.

Três Irmãos de Sangue é um documentário que conta a história dos irmãos Betinho (sociólogo), Chico Mário (músico) e Henfil (cartunista).

Cada qual com o seu talento, os três compartilhavam as mesmos ideias de um país justo, democrático e igualitário.

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PERDIDO EM MARTE

Direção de Ridley Scott

Resenha: Alessandro Sbampato

Um projeto pessoal pode ser algo pequeno e singelo, que só diga respeito a você mesmo: um sonho que você pode ter guardado consigo por tempo demais, até perceber que era hora de transformá-lo em projeto. Pode também ser algo coletivo, grande e vistoso, que seja importante para muita gente, inclusive para você, e que só estava aguardando essas vontades separadas se juntarem em uma só força transformadora. Não importa a dimensão dos seus objetivos, nem a extensão da situação que você se propõe a transformar, um projeto deve ser compreendido como um compromisso: uma vontade ativa de transformação e tomada de decisão, uma compreensão dos elementos e capacidades necessários, muita organização,  planejamento e disciplina.

Isto vale para qualquer projeto, neste e em qualquer outro planeta. Isso mesmo que você leu: em qualquer outro planeta. É este desafio pela sobrevivência que o astronauta Mark Watney (interpretado pelo ator Matt Damon) tem que enfrentar, após ser deixado para trás, sozinho, dado como morto, quando a missão ao planeta Marte da qual faz parte tem que abandonar o planeta às pressas, devido a uma tempestade. Dependendo apenas de seus conhecimentos, sua disposição em sobreviver, sua disciplina e planejamento, e uma grande dose de criatividade, Watney tem que tomar decisões que podem significar a diferença entre vida e morte, garantindo sua segurança, alimentação, abrigo e autocontrole em um ambiente solitário, difícil e hostil, com a esperança de ser eventualmente resgatado.

“Perdido em Marte” é um filme sobre a capacidade humana de superar seus próprios limites, vencer dificuldades e atingir objetivos que parecem impossíveis, mesmo nas piores circunstâncias. Indicado a sete Oscars, é uma excelente fábula contemporânea para você que está lidando com suas próprias dificuldades em seu Projeto de Vida.

Kiriku e a Feiticeira

Michel Ocelot

Desenho animado de tecnologia elementar, mas traços fortes, "Kiriku e a Feiticeira" (...) venceu em 99 o Grande Prêmio do Festival Internacional de Annecy, a mais importante competição em produções do gênero.

Não é por pouco. Em 70 minutos, o filme conta a história de um garoto minúsculo, ágil e ousado que, logo ao nascer, se incumbe da missão de salvar a aldeia, à qual pertence, da fome e do medo.

Em seu encalço, ele terá Karabá, feiticeira que secou as fontes da aldeia e usurpou as joias de todas as mulheres - e sobre a qual paira a suspeita de que tenha devorado os guerreiros locais, incluídos o pai e os tios de Kiriku.

Baseado em contos da África Ocidental, o desenho defende a superioridade da inteligência e da força moral e o inconformismo como únicas armas para enfrentar as dificuldades, sem espaço para mistificações.

(...)

"Kiriku" é um passeio pelo imaginário africano, narrado em voz baixa e pausadamente, como os "griots" (casta de cantores e narradores de lendas populares do continente) gostam de fazer.

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Poesia sem fim

Direção: Alejandro Jodorowsky

Resenha: Reni Adriano

Nesse filme autobiográfico do cineasta chileno Alejandro Jodorowsky, vemos o jovem Alejandro decidido a ser poeta contra a vontade do pai e para desgosto de alguns familiares. Valendo-se de múltiplas linguagens, como o circo, a ópera, a dança e o teatro, é uma obra-prima repleta de imagens exuberantes e encantadoras do começo ao fim. Aos poucos o jovem poeta vai encontrando a sua turma de amigos – grandes artistas chilenos, também muito jovens na época (entre os anos 1940 e 1950) – e descobrindo, cena após cena, a força da criação em um tempo de grandes tensões sociais e políticas. Você verá que a fidelidade aos próprios sonhos, o zelo para com os próprios talentos e a alegria da amizade podem produzir belezas capazes de reencantar o mundo.

Não há indicação de vídeo para essa aula.

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Jonas e o circo sem lona

Direção: Paula Gomes

Crítica: Bruno Carmelo.

“Jonas é um garoto baiano de 13 anos de idade, vindo de uma família de artistas de circo. Ele herdou a paixão pelas artes circenses, mas não recebe o apoio da própria mãe, que prefere ver o filho longe da pobreza em que vivem. O circo não proporciona retorno financeiro, segundo ela, de modo que seria melhor Jonas concluir os estudos e buscar uma carreira mais estável. Mesmo assim, ele cria seu próprio circo, com pouquíssimos recursos, coordenando-o com o rigor e a vontade de um diretor profissional.

[...]

Jonas e o Circo Sem Lona proporciona uma experiência fascinante pelo humanismo carinhoso, capaz de combinar intimismo e ambições sociológicas, observação e intervenção”.

O sal da terra

Direção: Win Wenders e Juliano Salgado

Crítica: Lucas Salgado.

“Wim Wenders dirigindo um documentário sobre Sebastião Salgado. É difícil imaginar que isso possa dar errado. E, realmente, não deu. O Sal da Terra é um retrato raro e muito pessoal do fotógrafo brasileiro. O diretor por trás de obras primorosas como Paris, Texas, Asas do Desejo, Buena Vista Social Club e, mais recentemente, Pina, conseguiu capturar o espírito de Salgado e sua obra.

O longa conta ainda com codireção de Juliano Ribeiro Salgado, filho do fotógrafo, que registrou várias imagens de viagens ao lado do pai antes que Wenders entrasse no projeto”.

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