Este conteúdo é melhor visualizado nos navegadores: Chrome, Firefox e Edge.

Geologia e Paleontologia

CapaExperimenteExploreVocê já conhece o Saber?
x
Como gostaria de melhorar este material?

Preencha os campos abaixo e nos ajude a melhorar nosso conteúdo.

Obrigado! Sua mensagem é muito importante e será respondida em breve!
Oops! Ocorreu algum erro, por gentileza, tente novamente.

Geologia e Paleontologia

Unidade 4
Seção 2

Webaula 2

Prática Paleontológica

Experimente

Na primeira etapa de seu trabalho para a UNESCO, você já demostrou como os fósseis podem ser utilizados para a interpretação paleobiogeográfica.

Pixabay 2017

Agora imagine que o diretor do parque tenha lhe solicitado incluir no relatório uma descrição das atividades da prática paleontológica desenvolvidas no parque nacional em que você trabalha.

Você deve abordar os seguintes pontos:

Como é feita a seleção dos locais onde será feita a escavação?
Como é feita a preparação dos fósseis em laboratório?
De que maneira pode ser feita a exposição dos fósseis?
iStock 2017

Para respondermos a essas perguntas, você verá que:

A seleção dos locais onde é feita a escavação, a atividade mais dispendiosa da prática paleontológica, é fruto da pesquisa em livros, artigos, trabalhos científicos e mapas geológicos.

A preparação dos fósseis em laboratório ocorre: 1) de forma mecânica, por meio de equipamentos variáveis (talhadeiras, marteletes, martelos pneumáticos, brocas, trinchas, etc.); e  2) de forma química, mediante o emprego de diferentes soluções químicas, as quais reagem com o fóssil, liberando alguns compostos.

A exposição do fóssil, a última etapa da prática paleontológica, pode ser feita com réplicas, reconstruções e até de forma totalmente digital e interativa!

Pixabay 2017

Na prática paleontológica utilizamos uma série de ferramentas e utensílios para que, antes, possamos encontrar um afloramento no qual valha a pena investir e, depois, consigamos retirar o fóssil e prepará-lo em laboratório. Algumas das ferramentas utilizadas são:

Imagem de satélite
Mapa geológico
Artigo científico
Microtomógrafo
Martelo pneumático

Webaula 2

Prática Paleontológica

Explore

A Paleontologia do dia a dia

Todas as ciências possuem determinadas etapas de trabalho, certo? Com a Paleontologia isso não é diferente. Costumamos dividir a prática paleontológica em, basicamente, quatro etapas:

1) Prospecção, escavação e coleta
2) Preparação laboratorial
3) Curadoria
4) Exposição

Prospecção, Escavação e Coleta

A primeira etapa envolve a pesquisa prévia por meio do estabelecimento dos objetivos e, a partir disso, buscam-se informações por meio dos mapas geológicos, trabalhos científicos, imagens aéreas dos locais, etc.

O importante é tentar entender o ambiente de formação das rochas e caracterizá-las de acordo com sua idade. Além disso, é importante saber se já foram publicados trabalhos na área; e, caso isso se confirme, é importante saber de que forma essa informação poderá nos ajudar.

iStock 2017

Estabelecidos os critérios de busca, parte-se para a prospecção em campo e, determinando-se os afloramentos principais, iniciam-se a escavação e a coleta.

Adicionalmente, é recomendado o estabelecimento de quadrantes regulares, que facilitam o registro da informação.
Normalmente, a escavação consiste na formação de trincheiras ou, neste caso, de degraus. Isso facilita o acesso ao fóssil.
iStock 2017
A coleta é feita com extremo cuidado. Caso o fóssil seja frágil, recomenda-se a formação de blocos, os quais são desenvolvidos ao escavarmos ao redor do fóssil, e, posteriormente, para preservar sua integridade, sugere-se seu engessamento.
X
Clique na imagem para ver mais:

Preparação Laboratorial

Feita a coleta e feito o transporte até o laboratório, inicia-se a preparação, etapa que dividimos em duas fases, as quais podem ser individuais ou complementares entre si. Clique em cada uma delas para entendê-las:

Preparação Mecânica
PREPARAÇÃO MECÂNICA – envolve a utilização de ferramentas que auxiliam no desbaste do material estéril e, além disso, na limpeza do fóssil, de forma a destacar somente as partes interessantes para a pesquisa.
Preparação Química
PREPARAÇÃO QUÍMICA – envolve a utilização de ácidos, geralmente orgânicos (como o ácido acético e fórmico), diluídos, os quais formam uma solução na qual os fósseis são imersos durante um período de tempo. Assim, há a dissolução das partes que “escondem” o fóssil, o qual vai se revelando aos poucos.

Curadoria

A curadoria compreende uma das etapas mais importantes, uma vez que envolve o registro, a catalogação e o arquivamento dos exemplares fósseis. Por se tratar de uma fase exclusivamente documental, é necessário haver organização para criação de um banco de dados coerente e acurado, de acordo com as características dos fósseis e a procedência geológica (unidade geológica, intervalo estratigráfico, etc.)

Freepik 2017

Exposição

Por último, mas não menos importante, está a etapa de exposição. Aqui normalmente reconhecemos três tipos de exposição, de acordo com o material à mostra:

1. Réplica
Réplica – peça idêntica à original, mas feita de forma sintética, para evitar o estresse e a vibração que o exemplar original pode sofrer durante a exposição.
2. Reconstrução
Reconstrução – peça restaurada ou, mais comumente, criada através de estudos anatômicos dos organismos.
3. Exposição digital
Exposição digital – representação, em 3D, de fósseis digitalizados através de equipamentos específicos, como os tomógrafos de raios X.
Freepik 2017

•Interessado pela prática paleontológica? Então assista ao vídeo seguinte publicado pelo canal Colecionadores de Ossos, em que o pesquisador explica de forma mais aplicada o processo de preparação mecânica dos fósseis.

Disponível em:<https://youtu.be/-dfhX9vtdA0> . Acesso em: 8 fev. 2017.

Você já conhece o Saber?

Aqui você tem na palma da sua mão a biblioteca digital para sua formação profissional.

Estude no celular, tablets ou PC em qualquer hora e lugar sem pagar mais nada por isso.

Mais de 250 livros com interatividade, vídeos, animações e jogos para você.

Bons estudos!